Você sabe a diferença entre som mono e estéreo?

Fazer um som de qualidade requer aprimoramento constante no manuseio de toda a aparelhagem envolvida. Ouvir um som com qualidade e longe de ruídos exige excelência das caixas de saída, cabos, fones e/ou qualquer outro dispositivo e/ou conector usado no momento da reprodução. O que você (e tantas outras pessoas) precisa compreender em termos de áudio é a base para a produção sonora em termos de sonoplastia, mixagem e gravações como um todo, e é por isso que vamos apresentar a seguir as diferenças entre sons estéreo e mono.

Certamente em algum momento de compra de material, experiência sonora como ouvinte ou montagem de cabos você se deparou com os seguintes dilemas: mono ou estéreo? Por que um e não outro? Quais as diferenças entre ambos? Foi pensando nessas dúvidas difundidas constantemente no universo do áudio que nós da Cirilo Cabos pensamos em um texto objetivo e didático capaz de responder essas questões.

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Entendendo as nomenclaturas

Se o nosso propósito é ser o mais objetivo e didático possível nas linhas a seguir, assim faremos. Antes de mais nada, é preciso compreender as nomenclaturas para depois sim chegarmos às especificações técnicas dos tipos.

Mono significa monofônico. Como definição mais precisa, seu nome exprime a noção de um, um só, unidade. Sendo assim, compreendemos o tipo mono como captação e reprodução via um único canal.

Estéreo, em temos de áudio, significa estereofônico. Tem por entendimento o transporte independente de informações entre seus canais. Isso mesmo, seus. A versão estérea tem dois sinais e é capaz de entender que há divisão da fonte sonora, separando os elementos que fazem a construção do som reproduzido.

Se ainda estiver em dúvida sobre essas definições, pense no seguinte:

Mono -> sinal idêntico de reprodução;

Estéreo -> sinais distintos de reprodução.

Aqui vai um pequeno enigma para ilustrar melhor ainda o entendimento. Imagina que você tenha em mãos um smartphone e um fone de ouvido. Ao plugar o fone no celular e reproduzir uma música, você percebe que do lado direito há apenas a exibição dos instrumentos musicais presentes na faixa, restando ao lado esquerdo a execução dos vocais. Essa distinção de canais configura qual reprodução, mono ou estéreo? Se você pensou ou respondeu mono, sugerimos que retorne ao parágrafo inicial das nomenclaturas.

Diferenças de mono e estéreo na prática

Uma vez compreendida as nomenclaturas, vamos à prática. Partindo do pressuposto de que o modo estéreo reparte os sons dentro de seus canais, se temos duas caixas de som para a reprodução, então elas tocarão áudios diferentes na execução. Na versão mono, as mesmas caixas tocariam o mesmo áudio (exemplo que serve de comparativo ao enigma do fone que colocamos acima).

Outra característica marcante é a profundidade envolvida tanto na construção sonora como na reprodução do sinal. A música estérea apresenta uma profundidade muito maior em termos de elementos sonoros, pois a captação dos componentes fica mais clara e envolvente nos ‘lados’ distintos de saída do áudio em fone, caixa acústica e qualquer outro aparelho. Por sua vez, o tipo mono não fará distinção alguma das partes de construção do áudio. Será uma concepção bastante ‘fria’ e plana da reprodução.

Acreditamos que neste ponto do artigo a dúvida central que diz respeito às diferenças dois tipos de sinal esteja bastante sintetizada e assimilada. Daremos um passo adiante e vamos exemplificar abaixo onde cada tipo de versão é mais utilizada, seja pelo seu encaixe ou particularidade.

Função Estéreo -> utilizada em sistemas radiofônicos, apresentações musicais, entrevistas sonoras e mixagens extensas. O sistema estéreo leva as informações ‘repartidas’ em velocidades iguais, o que confere à audição humana o entendimento preciso da reprodução, fazendo a soma acústica, ainda que com distinção de entrega dos elementos – conforme já explicamos.

Função Mono -> o tipo monofônico tem aplicação excelente para narrações, palestras ao vivo e shows. Isso porque as caixas de som reproduzirão o mesmo áudio, não haverá repartição de elementos sonoros, fato que ajuda a eliminar os ruídos soltos que possam interferir na reprodução.

Em suma: se deseja envolvimento maior com o áudio, vá de estéreo. Se quer reprodução única e simples, é mono.

Cabos, conectores e considerações finais

Existe uma infinidade de conectores e cabos de áudio que se aplicam a quaisquer um dos tipos de som que apresentamos ao longo do texto. Você pode localizar Plugs P1, P2, P3 e P10 em diferentes versões, Cabo XLR Macho ou Fêmea, Extensão Fone e Microfone, Cabo MIDI, Plug Jack, Cabo RCA e muito mais. Dê um pulinho no nosso site e veja essas ofertas clicando aqui.

O que é preciso perceber? As versões e as características de ambos, além, claro, do que seu projeto se propõe a fazer. Com as informações dispostas ao longo do texto, esperamos que essa dúvida tenha sido sanada e sua compra seja assertiva, agregando uma experiência de áudio completa e segura.

Por Cirilo Souza

Atualizado em 11/04/2022