A versatilidade dos Conversores
Em meados de 2009 o país passou pela implementação do sistema digital de televisão. Neste período falou-se bastante em conversores para tornar a televisão digital. Embora este evento tenha dado uma noção geral do que é um conversor, existem outros tipos dos quais se tem menos familiaridade.
De modo geral, um conversor é um dispositivo que transforma valores de um sistema para outro. Logo, o termo tem uma abrangência maior que a aplicação em televisores. Existem conversores na engenharia elétrica, eletrônica, informática, linguística, química e tecnológica.
Descubra outros modelos de conversores e como podem auxiliar nas tarefas diárias. Esta pesquisa reuniu informações sobre conversores adotados na informática e na indústria dos eletrônicos.
Analógico para digital (A/D ou AACD)
Para gerar uma representação digital a partir de uma grandeza analógica é preciso usar um conversor analógico-digital. Este dispositivo recepciona o sinal analógico e divide em três categorias: áudio, vídeo e dados. Cada um destes pacotes é convertido em código binário.
O conversor para televisores, também conhecido como “set-top box”, recebe o sinal analógico que chega nas antenas e divide em pacotes de dados. A transmissão analógica já foi desligada em algumas cidades brasileiras, portanto, os aparelhos mais antigos tiveram que receber um conversor para recepção do sinal digital.
Um Conversor Digital HDTV serve para dar sobrevida a um aparelho antigo, como os televisores de tubo que não suportam o sinal digital. Com o auxílio de Cabos RCA e um conversor externo, televisores antigos passam a receber imagem e som sem ruídos ou interferências.
Dentro deste espectro de possibilidade de dispositivos que recepcionam sinal analógico e convertem em digital está o VGA para HDMI. Aparelhos com saída RCA que estejam em funcionamento podem se conectar aos novos televisores através de um conversor como este.
Digital para analógico (D/A ou DAC)
Embora não pareça necessário realizar o procedimento inverso, digital-analógico, o recurso pode dar sobrevida a alguns aparelhos que apenas recepcionam sinal analógico. É o caso de antigos Home Theater com entrada RCA, para conectá-lo em um televisor atual, será preciso usar um conversor. Portanto, o conversor DAC (Digital-to-Analog Converter) é importante por transformar o sinal digital em valor analógico, ou seja, em corrente elétrica.
A linguagem binária navega em sinal digital através de unidades de bits, transmitidos “um a um”. Enquanto o sinal analógico navega sem interrupções, atingindo pico (volts), frequência (hertz) e fase (graus). Assim, os valores em bits são enviados para o conversor que transforma o código binário em sistema decimal para saída como grandeza analógica.
O padrão gráfico de vídeo VGA (Video Graphics Array) foi apresentado pela primeira vez em 1987. Este modelo de exibição para computador analógico usava um conector com 15 pinos e atingia a resolução de 640 × 480. A última versão do modelo mantém interface analógica, mas, se ajustou as altas definições de vídeo, com resolução de 1080p e superiores.
Esta habilidade para atualização manteve o padrão VGA em uso mesmo depois da chegada do HDMI. O Conversor que dialoga com estes padrões de exibição permite conectar computador, DVD, Blu-ray, vídeo game e outros dispositivos com saída HDMI em televisores, monitores ou projetores com entrada VGA.
A versatilidade deste dispositivo surpreende, são muitas aplicações diferentes para esta tecnologia. Esta matéria tratou apenas de alguns aspectos fundamentais. Se ainda restar dúvida sobre o assunto, deixa um comentário para que possamos conversar mais sobre o tema.